No domingo, dia 25/04, a Academia de Artes e Ciências de Hollywood apresentou, em parceria com a rede de TV ABC, a 93ª edição do Oscar – a cerimônia que revela os melhores filmes do ano anterior de acordo com os votos dos membros da associação: cineastas, atores, atrizes, roteiristas, etc.
A pandemia do coronavírus afetou drasticamente a rotina das produções cinematográficas e as salas de cinema ficaram fechadas por um bom tempo (em muitos países e cidades, ainda não foram reabertas) obrigando os estúdios a investir nos streamings e nos serviços on demand. O que mudou a rotina e os critérios para a festa da sétima arte.
O Oscar 2021 foi atrasado por dois meses e teve como sede a Union Station, em Los Angeles. A cerimônia foi dirigida pelo cineasta Steven Soderbergh – que ganhou o prêmio de melhor direção por Traffic (2000) – buscando renovar o espetáculo e atrair o público para um evento marcante na história do cinema.
Infelizmente, a audiência, nos EUA, despencou e apenas 9,85 milhões de espectadores assistiram ao espetáculo, uma queda de 58,3%. Já no Brasil, a Globo apresentou crescimento de público atingindo 9,3 pontos no Ibope diante de 5,9 pontos obtidos em 2020: um aumento de aproximadamente 57%. Em 2022, mudanças e ajustes devem ser efetivados para recuperar o brilho (e o público) da premiação nos Estados Unidos.
Confira os principais ganhadores:
Melhor filme: Nomadland.
Melhor direção: Chloé Zhao, por Nomadland.
Melhor ator: Anthony Hopkins, por Meu Pai.
Melhor atriz: Frances McDormand, por Nomadland.
Melhor ator coadjuvante: Daniel Kaluuya, por Judas e o Messias Negro.
Melhor atriz coadjuvante: Yuh-jung Youn, por Minari.
Melhor roteiro original: Emerald Fennell, por Bela Vingança.
Melhor roteiro adaptado: Christopher Hampton & Florian Zeller, por Meu Pai.
Melhor filme internacional: Druk – Mais uma Rodada.
Melhor animação: Soul.
Melhor documentário: Professor Polvo.
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