Psicóloga e professora Andréa Nogueira mediará o bate-papo sobre a produção
O Cinema Comentado Cineclube, em parceria com o PAPPO (Projeto de Apoio Psicológico e Orientacional) da Unimontes, promovem, na próxima segunda-feira, 16/09, a exibição do filme Orações para Bobby, dirigido por Russell Mulcahy (2009). A exibição, que acontece no auditório do CCH da Unimontes, às 19h30, será seguida de discussão a ser conduzida por Andréa Nogueira, psicóloga e professora do Departamento de Educação. A proposta vem se aliar à programação do Setembro Amarelo, mês dedicado a ações de prevenção ao suicídio.
O mês de setembro se tornou referência para as discussões e ações preventivas ao suicídio, desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o dia 10 desse mês, como o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. A cada ano, segundo a OMS, cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida e um número ainda maior de indivíduos tenta suicídio. Uma prática que justificou a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos em todo o mundo, no ano de 2016. Os números apontam ainda o Brasil como oitavo país do mundo em suicídios, com ênfase em grupos vulneráveis, que sofrem discriminação, como refugiados e migrantes, indígenas, população LGBTI e pessoas privadas de liberdade.
Durante todo este mês os profissionais da saúde mental aproveitam a data para chamar a atenção para o papel da escuta na prevenção ao suicídio, entendendo que os debates devam acontecer durante todo o ano, devido à importância e abrangência desta temática.
O filme Orações para Bobby inaugura uma parceria que o Cinema Comentado Cineclube está firmando com a Unimontes, através do Departamento de Comunicação e Letras, cujo objetivo é promover uma exibição comentada de filmes sobre os mais variados assuntos e envolvendo as diversas áreas do conhecimento. O filme que inaugura a parceria apresenta uma história de superação e transformação. Na trama, a dona de casa Mary (Sigourney Weaver), é uma cristã devota que segue todos os ditames da Igreja que frequenta, até que é confrontada pela homossexualidade assumida do filho Bobby (Ryan Kelley). Mary tenta “curar” o filho, mas ele acaba não suportando a pressão da sociedade e se suicidando. Depois disso, a mãe se torna defensora dos direitos gays.
Comments