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  • Foto do escritorCinema Comentado Cineclube

Preservação do Cerrado é tema do primeiro filme de 2020

O Cinema Comentado retorna às atividades com programação especial durante a 29ª Festa Nacional do Pequi. No dia 7 de fevereiro (sexta-feira), o Cineclube exibirá o longa Ser Tão Velho Cerrado. Dirigido por André D’elia, o documentário é uma grande campanha em defesa do Cerrado, que sofre com desmatamentos recordes levando um ecossistema inteiro à extinção. O filme mostra os moradores da Chapada dos Veadeiros que, preocupados, se juntam para a elaboração de um plano de manejo que os desafia a conciliar interesses aparentemente incompatíveis, abrindo um diálogo necessário entre a comunidade científica, agricultores familiares, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente.

O convidado para o bate-papo é Samuel Caetano: geraizeiro, cordenador do Eixo de Povos e Comunidades Tradicionais do Centro de Agricultura Alternativa (CAA) do Norte de Minas, historiador, representante do povo Geraizeiro no Conselho Nacional e Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais. Natural de Montes Claros, Samuel cresceu na zona rural, na comunidade de Pinheiros, em Montes Claros, e desde cedo acompanha a luta dos povos do Norte de Minas Gerais e do Cerrado Brasileiro. Ele também é membro da Articulação Rosalino Gomes de Povos e Comunidades Tradicionais, articulação que reúne 7 povos do Estado.

Samuel Caetano é o convidado para o bate-papo

As sessões do Cinema Comentado Cineclube são realizadas na sala de audiovisual do Centro Cultural Hermes de Paula, sempre às 19h. A entrada é gratuita e, após a exibição, acontece um breve bate-papo sobre o filme.

Sobre o Cinema Comentado Cineclube

O objetivo do Cinema Comentado Cineclube é criar uma identidade entre o cinema (arte, ritual, meio de comunicação de massa e manifestação cultural) e a sociedade. É o momento de trabalhar o filme junto ao público: além de propiciar o conhecimento técnico dessa produção artística, precisa-se evidenciar a importância de um filme com “bem cultural” – que afeta os mais diversos espectadores e provoca uma sensibilização do olhar quando o público pode assistir obras “diferentes” daquilo que consome regularmente na TV, DVD ou internet, e nos grandes circuitos de salas de exibição.

A programação explora as cinematografias periféricas (fugindo do “monopólio” norte-americano), os temas de discussão/conscientização e a linguagem cinematográfica – elementos técnicos do filme, conhecimento histórico do cinema, a origem político-social de cada obra etc. É fundamental a recuperação e defesa do cinema brasileiro como processo de aglutinação cultural dos espectadores. O debate, após a sessão, provoca no público um enriquecimento de sua cultura cinematográfica e cria um ambiente crítico em relação à produção e ao tema do filme exibido. Incentivar e instigar o conhecimento, mantendo um equilíbrio saudável entre palestra, aula e discussão nos debates, é a proposta fundamental do Projeto.

Atualmente o Cineclube tem o apoio da Secretaria Municipal de Cultura.

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